Doenças

Doenças do Sistema Nervoso





POLIOMIELITE: É uma Inflamação das células do corpo anterior da substância cinzenta da medula espinal. É causada por um vírus da paralisia infantil ou poliomielite, como é mais apropriadamente denominada. O homem é afetado quase que exclusivamente, embora esses vírus ataque também os macacos.
        A poliomielite existe sob três formas. Muitas pessoas sofrem de poliomielite sem sequer perceber o fato, tendo contraído uma forma leve, que as imuniza aos ataques posteriores. A poliomielite pode provocar apenas diarréia, mal-estar estomacal, resfrido ou dores musculares, que duram uns poucos dias. Esta sé conhecida como poliomielite abortiva. Se se apresenta uma paralisia temporária nos braços e pernas, a condição é conhecida como poliomielite não paralítica. A terceira forma - poliomielite paralítica - pode provocar danos permanentes ou mesmo a morte, se por acaso forem envolvidos no processo os músculos respiratórios.
            Esta doença pode atacar tanto crianças como adultos. Os sintomas podem ser vagos, a princípio, incluindo febre, dor de cabeça, espasmos dos braços, pescoço, coxa e uma sensação de fraqueza.
O tratamento - que não é ainda totalmente satisfatório - consiste no exercitamento dos grupos de músculos atingidos para evitar sua atrofia por falta de uso, no emprego do pulmão de aço para que se processe a respiração quando os músculos respiratórios são atingidos, e noutras medidas de manutenção.
Inúmeras crianças tornaram-se inválidas permanentes em decorrência de um ataque de poliomielite. A cirurgia consegue corrigir, ainda que parcialmente, algumas de tais alterações.
    A descoberta da vacina Salk (vírus mortos) e posteriormente a de Sabin (vírus vivos atenuados) constitui a salvação para as crianças e adultos. A vacina pode proporcionar imunização durante muitos anos, contra o vírus da poliomielite. É produzida por um processo que prevê o crescimento do vírus no tecido renal dos macacos. O vírus é então atenuado ou morto, tornando-se inócuo para a injeção em seres humanos. Embora com vírus atenuado, a vacina pode provocar no organismo humano a reação que consiste na criação de substâncias resistentes, ou anticorpos, contra poliomielite.



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MENINGITE: É uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diferentes microorganismos, como a bactéria Neisséria meningitidis.
(clique na imagem para amplia-la)

Sintomas - Febre alta, perda de apetite, convulsões, irritabilidade e rigidez na nuca.
Prevenção - As principais medidas preventivas são o isolamento dos doentes e a administração profilática de antibióticos. Para alguns tipos de meningite existe vacina. 
      Aumento dos casos - Durante os anos 80, a ocorrência das meningites respeitava um padrão endêmico. Nos anos 90 diminui a meningite meningocócica sorogrupo B e aumentam os casos provocados pelo sorogrupo C. Esses dois tipos afetam principalmente os Estados do Sul e Sudeste, regiões mais frias onde a concentração de pessoas em ambientes fechados facilita a propagação da doença. Dados provisórios do Ministério da Saúde para 1993 mostram que dos 22.470 casos de meningite, 46,2% são de região Sudeste; 22,4 % da região Nordeste e 5,9% da região Sul.


20 pessoas morreram vitimas de meningite no nordeste em 2012





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Doenças do Sistema endócrino




BÓCIO: Popularmente conhecido como papo ou papeira, é o nome que se dá ao aumento da glândula tireoide. Esse crescimento anormal pode dominar toda a glândula e tornar-se visível na frente do pescoço; ou, então, surgir sob a forma de um ou mais nódulos (bócio nodular), que podem não ser perceptíveis exteriormente. A doença se manifesta mais nas mulheres entre 20 e 40 anos, mas pode ocorrer desde o nascimento, o que caracteriza o bócio congênito. A deformação que o bócio provoca na região anterior do pescoço pode limitar-se a pequenas saliências, ou nódulos, ou constituir massa grande e disforme, que comprime a traqueia e provoca dificuldade para respirar e engolir, tosse irritativa, rouquidão e dilatação das veias do pescoço. 


Causas:

1. carência de iodo na dieta, comum nas regiões geográficas em que há deficiência desse elemento (bócio endêmico);

2. doenças autoimunes, que interferem na produção dos hormônios da tireoide, como a tireoidite de Hashimoto (hipotireoidismo) e a doença de Graves (hipertireoidismo);

3. proliferação dos folículos da glândula (bócio coloide);

4. tumores benignos e malignos;

5. infecções e o uso de certos medicamentos (bócio esporádico).

Sintomas: Os sintomas variam de acordo com a quantidade de hormônios produzida pela tireoide, que é baixa ou nula no hipotireoidismo, e excessiva no hipertireoidismo. Quando a origem do bócio é a tireoide hiperativa, os sintomas mais comuns são aceleração do batimento cardíaco, insônia, agitação, suor abundante e olhos um pouco saltados (exoftalmia). Nos casos associados ao hipotireoidismo, a queda do metabolismo basal faz com que o organismo trabalhe mais lentamente e a pessoa sinta cansaço, sonolência, apatia, intestino preso, pulso lento. 

Diagnóstico: O diagnóstico toma como base a história do paciente e o exame clinico, incluindo a palpação da glândula. Considera-se também o resultado dos exames de sangue para medir a dosagem dos hormônios T3 e T4 e do TSH, que é produzido pela hipófise e regula o funcionamento de várias glândulas, entre elas, a tireoide. Ultrassonografia, cintilografia e biópsia são exames complementares que ajudam a fechar o diagnóstico e a encaminhar o tratamento.

         O tratamento do bócio tem como principal objetivo corrigir a causa da doença. Em grande parte, o problema estético pode ser controlado com medicamentos que ajudam a compensar a deficiência de iodo ou a regular a produção dos hormônios e o funcionamento da tireoide, ou com iodo radioativo. A cirurgia para remoção total ou parcial glândula deve ser indicada se ocorrerem complicações, como dificuldade respiratória ou para engolir, ou a presença de nódulos e/ou tumores com sinais de malignidade.


Recomendações:
 * Lembre que alguns alimentos constituem fontes importantes de iodo. Entre eles, vale destacar os frutos do mar, o sal iodado, algas, leite e ovos;
* Verifique, na hora da compra, se o sal que você pegou da prateleira é iodado. A prevenção do bócio endêmico está diretamente associada à ingestão de iodo, elemento indispensável para a produção dos hormônios tireoidianos. Depois da lei que obrigou acrescentar iodo ao sal de cozinha, o número de casos caiu na população;
* Nos casos de hipertireoidismo, é importante reduzir, ao máximo, o consumo de álcool e de cafeína, substância que está presente não só no café, mas também em grande parte dos chás, refrigerantes e no chocolate.





Perguntas frequentes sobre o Bócio
 





ACROMEGALIA: É uma doença crônica provocada pelo excesso de produção do hormônio do crescimento (GH) na vida adulta, fase em que as cartilagens de crescimento já estão fechadas. Se ele for produzido em excesso na infância ou puberdade, antes do fechamento dessas cartilagens, a doença é chamada de gigantismo. Sem tratamento, portadores de acromegalia podem evoluir para uma forma grave da doença, em que surgem complicações e as taxas de mortalidade são altas. Presença de diabetes, de doença cardiovascular e de hipertensão são fatores agravantes do quadro.
         A causa da acromegalia é a produção exagerada do GH e do IGF-1 (Insulin Growth Factor). Em 98% dos casos, essa produção está associada à presença de tumores benignos na hipófise.



Sintomas:
1. Mudanças na aparência física que podem ser atribuídas ao processo de envelhecimento (crescimento de mãos e pés, alargamento da região frontal e da testa, queixo proeminente, espaçamento entre os dentes e perda dentária, aumento do volume do tórax, nariz, genitais e dos lábios);
2. Espessamento da pele que se torna oleosa e propensa à acne;
3. Suor abundante;
4. Alterações respiratórias, cardiovasculares, gastrintestinais, metabólico-endócrinas, músculo-esqueléticas, neurológicas e oftálmicas.

Diagnóstico:
         A suspeita de acromegalia baseada no quadro clínico e na aparência física pode ser confirmada pelos exames que medem os valores dos níveis de GH e IGF-1 no sangue. Uma vez estabelecido o diagnóstico, a tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética são exames indicados para detectar a presença de tumores na hipófise ou em outros locais do corpo.

Tratamento:
Cirúrgico – quando os adenomas medem menos de 1cm, o índice de cura é de 80% a 90%. Quando medem mais, esse índice cai para menos de 50%. Se os níveis hormonais não voltarem ao normal depois da cirurgia, é necessário manter tratamento complementar com medicamentos. Lesão irreversível no tecido hipofisiário pode exigir reposição hormonal por toda a vida;
Radioterapia – apenas deve ser usada quando os tumores não podem ser removidos cirurgicamente, ou quando a cirurgia e o tratamento clínico não apresentam os resultados desejados;
Tratamento clínico – pode ser feito com agonistas dopaminérgicos e análogos da somatostatina. Nos últimos dez anos, a aplicação de octeotrida por via intramuscular tem sido a forma mais prescrita no tratamento da doença.

Recomendações:
1. Jamais interrompa o tratamento sem falar com o médico que o prescreveu;

2. Procure assistência médica imediatamente se observar, em si próprio ou em outra pessoa, alterações físicas como crescimento exagerado da estatura, das mãos e dos pés, ou aumento de volume do tórax, do nariz, dos genitais e dos lábios.




Entrevista com paciente em tratamento para Acromegalia
 




Referências Bibliográficas: 






Doenças do sistema cardiovascular






SOPRO NO CORAÇÃO: É uma alteração no fluxo do sangue dentro do coração provocada por problemas em uma ou mais válvulas cardíacas ou por lesões nas paredes das câmaras. Na maioria das vezes, não existem sequelas. No entanto, quando o sopro é muito forte, decorrente de lesões nas paredes das câmaras, ele certamente precisará ser tratado, pois um volume considerável de sangue venoso irá se misturar com o sangue que já foi oxigenado.
            Algumas pessoas já nascem com válvulas anormais. Outras vão apresentar esse tipo de alteração por causa de males como a febre reumática, a insuficiência cardíaca e o infarto, que podem modificar as válvulas.
Os sintomas do sopro são caracterizados por ruídos anormais, percebidos quando o médico ausculta o peito  e ouve um som semelhante ao de um fole. O problema pode ser diagnosticado de maneira mais precisa pelo exame de ecocardiograma, que mostra o fluxo sanguíneo dentro do coração.
           Como existem várias causas possíveis, o médico precisa ver o que está provocando o problema antes de iniciar o tratamento — que vai desde simples medicamentos até intervenções cirúrgicas para conserto ou substituição das válvulas, que poderão ser de material biológico ou fabricadas a partir de ligas metálicas.
           Não há uma maneira de prevenir o sopro. Mas existem formas de evitar que ele se agrave. Para isso, é importante que você saiba se tem ou não o problema, realizando exames de check-up.



Cardiologista explica detalhadamente o Sopro no coração
 









ARRITMIA: Toda vez que o coração sai do ritmo certo, se diz que há uma arritmia. Ela ocorre tanto em indivíduos saudáveis quanto em doentes. Várias doenças podem dispará-la, assim como fatores emocionais — o estresse, por exemplo, é capaz de alterar o ritmo cardíaco.
             Os batimentos perdem o compasso de diversas maneiras. A bradicardia ocorre quando o coração passa a bater menos de 60 vezes por minuto — então, pode ficar lento a ponto de parar. Já na taquicardia chegam a acontecer mais de 100 batimentos nesse mesmo período. A agitação costuma fazê-lo tremer, paralisado, em vez de contrair e relaxar normalmente. Às vezes surgem novos focos nervosos no músculo cardíaco, cada um dando uma ordem para ele bater de um jeito. No caso, também pode surgir a parada cardíaca.
     Na taquicardia, o principal sintoma é a palpitação. Nas bradicardias ocorrem tonturas e até desmaios.

     Para o tratamento, em alguns casos, os médicos simplesmente receitam remédios. Em outros, porém, é necessário apelar para a operação. Hoje os cirurgiões conseguem implantar no coração um pequeno aparelho, o marca-passo, capaz de controlar os batimentos cardíacos.

             
            Para melhor prevenção, procure um médico ao sentir qualquer sintoma descrito acima. Além disso, tente diminuir o estresse no seu dia-a-dia. Reduzir o peso e a ingestão de gorduras saturadas e colesterol (presente apenas em alimentos de origem animal), parar de fumar, fazer exercícios físicos, são alguns exemplos.

Esquema sobre sistema cardíaco. (clique na imagem para amplia-la)




  Entrevista com o Dr. Cidio Halperin sobre Arritmia


Referências Bibliográficas: 




Grupo 3 - Doenças
- Gabriel Myroon
- Joyce Luzia
- Larissa Farias
- Maria Júlia
- Marina Lima
- Thalia Gabrielle













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