sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Platelmintos

Filo Platyhelminthes (Platelmintos ou vermes achatados).

CARACTERÍSTICAS GERAIS: O filo Platyhelminthes (do grego platys, plano, achatado, e helminthes, verme) reúne animais de corpo achatado, dos quais as planárias são representantes de vida livre mais conhecidos. O termo “verme” é usado popularmente para designar animais de corpo fino e alongado, e não corresponde a nenhuma categoria taxonômica. Das cerca de 20 mil espécies descritas de platelmintos, aproximadamente 20% são parasitas de animais vertebrados e invertebrados. Entre os que parasitam a espécie humana, os mais conhecidos são as solitárias (ou tênias), que vivem na cavidade intestinal e causam teníase, e os esquistossomos, que habitam veias do fígado e de outros órgãos abdominais, causando esquistossomose.
  Quanto à simetria corporal, os platelmintos apresentam uma novidade em relação aos cnidários: têm simetria bilateral, enquanto cnidários adultos têm simetria radial. Os platelmintos são, também, os mais antigos animais triblásticos da escala zoológica; em sua vida embrionária, eles desenvolvem três folhetos germinativos – ectoderma, mesoderma e endoderma – dos quais se originam os diversos tecidos do animal adulto.

RELAÇÕES EVOLUTIVAS DOS PLATELMINTOS: Os cientistas acreditam que, ao longo da evolução dos animais, ocorreram várias diversificações que levaram à formação dos diferentes filos, cada qual com sua “estratégia evolutiva”, isto é, com suas características e maneiras próprias de resolver os problemas de sobrevivência e perpetuação da espécie. Os poríferos teriam sido os primeiros animais a surgir, a partir de ancestrais ainda desconhecidos, provavelmente protozoários coloniais. A estratégia evolutiva “porífera” foi tão bem sucedida que ainda hoje há milhões de espécies de poríferos, com organização corporal semelhante à daqueles que viviam nos mares de 600 milhões de anos atrás.
  Logo apões o aparecimento dos poríferos, algumas linhagens diversificaram-se das linhagens originais e desenvolveram “novidades evolutivas”. Supõe-se que os cnidários surgiram a partir de uma linhagem cuja principal novidade desenvolvida foi a cavidade gastrovascular, que permitiu passar da estratégia filtradora de obter alimento para estratégia predadora. A grande variedade de formas dos cnidários atuais atesta o sucesso do modo “cnidário” de viver.
  Uma nova linhagem surgida talvez a partir de primitivos cnidários originou os platelmintos. Duas grandes novidades apresentadas por essa linhagem foram a simetria bilateral e o terceiro folheto germinativo, o mesoderma. A simetria bilateral está associada à maior capacidade de movimentação, pois animais bilateralmente simétricos, com regiões anterior e posterior definidas, movimentam-se no ambiente com mais objetividade. Por outro lado, o mesoderma permitiu o desenvolvimento de novas estruturas corporais e de uma musculatura mais eficiente.


Classes de Platelmintos

O filo Platyhelminthes é divido em três classes: Turbellaria (Turbelários), Trematoda (Trematódeos) e Cestoda (Cestóides).

•TURBELLARIA: A Classe Turbellaria reúne platelmintos de vida livre, conhecido popularmente como planárias devido ao corpo achatado. As planárias pode ser aquáticas, marinhas ou de água doce; podem também viver em ambientes úmidos de terra firme.

•TREMATODA: A Classe Trematoda reúne platelmintos ectoparasitas, isto é, que vivem fixados a superfícies externas do corpo dos vertebrados hospedeiros, e endoparasitas, que vivem no interior do corpo dos vertebrados. Exemplos de trematódeos ectoparasitas são as espécies do gênero Gyrodactylus, que vivem aderido à superfície externa das brânquias de peixes de água doce, como carpas e trutas. Exemples de trematódeos endoparasitas são Fasciola hepática, que vivem em veias do fígado do carneiro, e Schistosoma mansoni, que vive em veias do fígado humano.
  Os trematódeos têm corpo revestido por uma cutícula resistente, secretada pela epiderme, que protege o parasita de eventuais ataques do hospedeiro. A boca localiza-se na região anterior do corpo, abrindo-se uma faringe musculosa que desemboca em um intestino ramificado. Em algumas espécies há ganchos e ventosas, adaptações do parasita para sua fixação ao hospedeiro.


•CESTODA: A Classe Cestoda reúne vermes endoparasitas conhecidos popularmente como tênias ou solitárias. O termo “tênia” refere-se à forma do corpo desses animais, que lembra uma fita. O termo “solitária”, por sua vez, deve-se ao fato de, em geral, um único verme parasitar o hospedeiro: a tênia já instalada libera substâncias que impedem outra tênia de se instalar. Isso evita a superprodução de vermes, que poderá levar à morte do hospedeiro e conseqüente perda de hospedagem e de alimentação para o parasita. Tênias adultas vivem no intestino de animais vertebrados, geralmente em mamíferos. Os estágios larvais podem ser invertebrados ou vertebrados.
  As tênias não apresentam sistema digestório, o que reflete sua grande adaptação à vida parasitária; elas absorvem os nutrientes diretamente da cavidade intestinal do hospedeiro. A extremidade anterior do verme é afilada, terminando em uma estrutura chamada de escólex, pouco maior do que a cabeça de um alfinete. Aí  existem ventosas, ganchos ou sulcos adesivos que permitem a fixação do animal no intestino do hospedeiro. O restante do corpo da tênia é formado por partes semelhantes às proglótides, presentes em número de mil ou mais.
  As proglótides formam-se na região junto ao escólex por um processo de divisão transversal do corpo denominado estrobilização. Novas proglótides são produzidas continuamente e amadurecem à medida que se distanciam do escólex. Ao tornar-se sexualmente madura, uma proglótide autofecunda-se e torna-se “grávida”, isto é, repleta de ovos. Nesse estágio, as proglótides separam-se da tênia e são eliminadas do corpo hospedeiro, junto com as fezes. 




REPRODUÇÃO DOS PLATELMINTOS: A reprodução dos platelmintos é bastante diversificada. As espécies parasitas apresentam ciclos de vida complexos, em que podem alternar-se fases com reprodução sexuada e fases assexuadas. Alem disso, diversas espécies parasitas necessitam de mais de uma espécie hospedeira para completar seu ciclo de vida.
  As espécies parasitas cujo ciclo de vida se completa em um único hospedeiro são chamadas de monogenéticas. Esse é o caso, por exemplo, do trematódeo Gyrodactylus sp., em que o verme tem apenas um hospedeiro, um peixe de água doce. As espécies que necessitam de dois hospedeiros distintos para completar seu ciclo de vida são chamadas de digenéticas. Esse é o caso, por exemplo, do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose; em seu ciclo de vida há dois hospedeiros: seres humanos e moluscos (caramujos aquáticos). A Taenia solium também é uma espécie digenética, tendo como hospedeiros seres humanos e porcos.

  O hospedeiro em que ocorre a fase adulta (sexualmente madura) de um parasita digenético é chamado de hospedeiro definitivo, enquanto aquele em que ocorrem as fases larvais e sexualmente imaturas é chamado de hospedeiro intermediário. No Schistosoma mansoni e na Taenia solium, a hospedeira definitiva do verme é a espécie humana, ao passo que os hospedeiros intermediários são o caramujo e o porco, respectivamente. 
  


PATOLOGIAS CAUSADAS POR PLATELMINTOS: Os platelmintos são responsáveis por diversas parasitoses humanas, constituindo um problema de saúde pública em escala mundial, principalmente em países pobres, em que as condições de saneamento básico são deficientes. Em certos países asiáticos, por exemplo, cerca de 70% das crianças apresentam algum tipo de verminose.



  • Esquistossomose: A esquistossomose é uma doença causada por espécies do Gênero Schistosoma. Dependendo da espécie aloja-se nos vasos sanguíneos da       bexiga (Schistosoma haematobium)
    , do intestino (Schistosoma japonicum) ou do fígado (Schistosoma mansoni). A Organização Mundia da Saúde (OMS) estima que, na África, na Índia e na América do Sul, há mais de 200 milhões de pessoas afetadas pela esquistossomose.





    (Schistosoma haematobium)


  • Teníase: Adquiri-se teníase pela ingestão de Carnes mal-cozidas contendo cisticercos. Estes são bolsas ovóides esbranquiçadas e semitransparentes, com tamanho entre 0,5 e 0,2 cm, conhecidas popularmente por "canjiquinhas", devido a seu aspecto. No intestino dos hospedeiros, o cisticerco se expande, formando um pequeno escólex que se fixa à mucosa intestinal, dando origem a uma tênia.  Entre as diversas espécies de tênia, duas são parasitas importantes da espécie humana:
    Taenia saginata a tênia-do-boi, que pode atingir 9 m de comprimento e é a mais disseminada na África, Oriente Médio, América Central, Europa e Ásia; Taenia solium, a tênia-do-porco, que pode atingir até 5 m e é mais frequente no Méximo, na América Central e do Sul, na Europa Oriental e na Oceania.


    (
    Taenia saginata a tênia-do-boi).


  • Cisticercose humana: Se uma pessoa ingerir ovos de tênia, ela servirá de hospedeira intermediária do verme.
    As oncosferas libertam-se dos ovos e podem atingir a musculatura ou cérebro da pessoa, transformando-se em cisticercos. Quando alojados na musculatura, os cisticercos geralmente causam poucos problemas. Entretanto, ao se alojarem no cérebro, os cisticercos podem provocar convulsões semelhantes às da epilepsia. A doença, nesse caso, é a cisticercose humana.




    CURIOSIDADES:
    (Doenças parasitárias provocadas por platelmintos, com ilustração).
  • http://negritosbio.blogspot.com.br/p/doencas-provocadasbpor-platelmintos.html


    (Vídeo Cirúrgico: Retirada de "vermes" do intestino humano).
  • https://www.youtube.com/watch?v=bndV8T-EUq8


  • INTEGRANTES: Rayssa Stephanie - 30
                                Rafaela Ramos - 29
                                Patrick Alexandre - 27
                                Gelnda Gonçalves - 9
                                Camille Siray - 3

terça-feira, 4 de novembro de 2014

vírus - Ciclo reprodutivo

Vírus - Replicação

Vírus - replicação 






















Vírus



Vírus 







Nematelmintos


Introdução


Os nematódeos, ou nematelmintos, são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades, semelhantes a um fio (nema = fio). São parasitas de seres humanos, animais e plantas.
Antigamente nematoda era uma classe do filo dos Asquelmintos. As classes foram elevadas a Filo, porém, como o Filo Nematoda é o que possui mais parasitas de seres humanos, são os mais estudados no Ensino Médio. Existem cerca de 10.000 espécies descritas. Podem ser encontrados em grande quantidade tanto no solo quanto na água.


CARACTERÍSTICAS GERAIS
  • Corpo cilíndrico não segmentado;
  • Simetria bilateral;
  • Possuem pseudoceloma e tubo digestório completo;
  • Triblásticos;
  • Protostômios.

Exemplos de nematelmintos: 
Ancilóstomos, lombrigas, oxiúros e filárias
Platelmintos: planárias, tênias, esquistossomos e fascíola.






Ao contrário dos platelmintos, os nematelmintos possuem tubo digestório completo, com boca e ânus. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos. De modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e resistente.



Reprodução


Todos os nematelmintos são unissexuados, ou seja, possuem sexos separados (machos e fêmeas distintos), sendo que em alguns há até  um nítido dimorfismo sexual, com os machos menores do que as fêmeas e sua porção posterior é afilada e curva, para facilitar a cópula. A fecundação é cruzada e o desenvolvimento é indireto.
A fecundação é interna. Os machos depositam seus gametas (espermatozoides) no poro genital das fêmeas, sendo que a saída dos espermatozoides se dá pela cloaca. Outra característica desses animais é a ausência de células ciliadas e os espermatozoides amebóides, que não possuem flagelos e se locomovem por meio de pseudópodes.
Após a fecundação, o zigoto desenvolve-se dentro de um ovo. Diversas espécies eliminam os ovos para o ambiente, onde ocorrem as primeiras divisões e o ovo se torna embrionado.


Anatomia


São animais triblásticos (possuem os 3 folhetos germinativos:ectoderme, mesoderme e endoderme), pseudocelomados (cavidade do corpo é delimitada pelos tecidos da mesoderme e tecidos da endoderme), protostômios (quando o blastóporo dá origem à boca) e possuem simetria bilateral.
O corpo desses vermes é coberto por uma cutícula protetora muito resistente, produzida pela epiderme, composta principalmente de colágeno. Essa cutícula protege contra as enzimas produzidas pelo sistema digestório do organismo hospedeiro. A epiderme é composta por uma camada de células simples. A musculatura dos nematódeos é composta por uma única camada de células que se distribui longitudinalmente pelo corpo. Essa musculatura lisa é responsável pelos movimentos desses animais. Provocam flexões dorsoventrais. A movimentação também vai depender da elasticidade da cutícula e do esqueleto hidrostático, líquido presente no pseudoceloma. Os nematódeos não possuem sistema respiratório, e a respiração é cutânea ou tegumentar, feita através de difusão.
Os nematódeos são os primeiros animais a apresentarem sistema digestório completo, ou seja, possuem boca e ânus.
A boca possui lábios ao redor. Esses lábios possuem papilas sensoriais, dentes ou placas cortantes. Os parasitas alimentam-se de produtos pré-digeridos pelo hospedeiro, mas há também espécies fitófagas e carnívoras.
Não possuem sistema circulatório. A circulação de gases, nutrientes e substâncias tóxicas é feita pelo pseudoceloma.




Doenças causadas por Nematelmintos


Oxiuríase - É uma inflamação causada pelo verme Oxyurus vermiculares que se aloja no intestino grosso. Caracteriza-se por um inchaço e vermelhidão do local atingindo. Esta verminose é adquirida pela chegada dos ovos deste parasita ao aparelho digestivo através de mecanismos como: a - deglutição - junto com alimentos, poeira de casa, objetos, animais, roupas contaminados com ovos dos oxiúros. Auto-infestação, no ato de coçar o ânus os ovos podem aderir aos dedos e então levados à boca.

Filaríase: elefantíase - A filariose ou elefantiase é a doença causada pelos parasitas nemátodes Wuchereria bancroftiBrugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença. Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais. Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros.




Ascaridíase: lombriga - É uma verminose causada por um parasita chamado Ascaris lumbricoides. É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. A contaminação acontece ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos. A maioria das infecções é assintomática. A larva se libera do ovo no intestino delgado, penetra a mucosa e por via venosa alcança o fígado e pulmão de onde alcançam a árvore brônquica. Junto com as secreções respiratórias são deglutidas e atingem o intestino onde crescem chegando ao tamanho adulto.
Em várias situações podem surgir sintomas dependendo do órgão atingido. A ascaridíase pode causar dor de barriga, diarreia, náuseas, falta de apetite ou nenhum sintoma. Quando há grande número de vermes pode haver quadro de obstrução intestinal. A larva pode contaminar as vias respiratórias, fazendo o indivíduo apresentar tosse, catarro com sangue ou crise de asma. A prevenção é por meio das medidas de saneamento básico. Para o tratamento, existem medicamentos específicos para erradicar a larva do organismo humano, todos por via oral.

Ancilostomíase: Amarelão - A ancilostomose é uma helmintíase que pode ser causada tanto pelo Ancylostoma duodenale como pelo Necatur americanus. Ambos são vermes nematelmintes (asquelmintes), de pequenas dimensões, medindo entre 1 e 1,5 cm. A doença pode também ser conhecida popularmente como "amarelão", "doença do jeca-tatu", "mal-da-terra", "anemia-dos-mineiros, "opilação", etc. As pessoas portadoras desta verminose são pálidas, com a pele amarelada, pois os vermes vivem no intestino delgado e, com suas placas cortantes ou dentes, rasgam as paredes intestinais, sugam o sangue e provocam hemorragias e anemia. A pessoa se contagia ao manter contato com o solo contaminado por dejetos. As larvas filarióides penetram ativamente através da pele (quando ingeridas, podem penetrar através da mucosa). As larvas têm origem nos ovos eliminados pelo homem.


Ciclo de vida



Os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem. Depois do acasalamento, os ovos são expulsos com as fezes (a fêmea do Ancylostoma duodenale põe até 30 mil ovos por dia, enquanto que a do Necator americanus põe 9 mil). Encontrando condições favoráveis no calor (calor e umidade), tornam-se embrionados 24 horas depois da expulsão. 
A larva assim originada denomina-se rabditóide. Abandona a casca do ovo, passando a ter vida livre no solo. Depois de uma semana, em média, transforma-se numa larva que pode penetrar através da pele do homem, denominada larva filarióide infestante. 
Quando os indivíduos andam descalços nestas áreas, as larvas filarióides penetram na pele, migram para os capilares linfáticos da derme e, em seguida, passam para os capilares sanguíneos, sendo levadas pela circulação até o coração e, finalmente, aos pulmões. 
Depois, perfuram os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos bronquíolos e chegam à faringe. Em seguida, descem pelo esôfago e alcançam o intestino delgado, onde se tornam adultas. 
Outra contaminação é pela larva filarióide encistada (pode ocorrer o encistamento da larva no solo) a qual, se é ingerida oralmente, alcança o estado adulto no intestino delgado, sem percorrer os caminhos descritos anteriormente.










 Características gerais dos Nematelmintos



Artigo: http://meuartigo.brasilescola.com/biologia/nematelmintos.htm







Grupo - 3 - Larissa Farias
- Marina Lima
- Gabriel Myroon
- Joyce Luzia
- Maria Júlia
- Thalia Gabrielle
- João Vitor

Virus

 DEFINICÃO

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso outoxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.




Em alguns casos, além das moléculas de proteínas, o capsídio pode conter um revestimento de lipídios ou de glicoproteínas. Quanto ao ácido nucléico, alguns vírus apresentam DNA, como é o caso dos adenovírus, causadores do resfriado, e dos bacteriófagos, vírus que atacam bactérias. Já nos vírus da gripe e no HIV, causador da AIDS, é encontrado RNA.
Os vírus são sempre parasitas intracelulares, por serem incapazes de fabricar ou de degradar substâncias. Ao invadirem as células de diversos seres vivos, causam alterações em seu funcionamento, podendo inclusive levar à morte celular. Além das que já foram citadas, muitas outras doenças humanas são causadas por vírus, entre elas, a febre amarela, a dengue, a poliomielite, etc. 

A REPRODUÇÃO DOS VÍRUS

Para se reproduzirem, os vírus precisam infectar células, introduzindo o seu material genético no interior delas. Esse processo tem início quando o vírus adere à parede celular ou à membrana, ligando-se a certas moléculas receptoras, existentes na superfície das células.
Alguns vírus atacam as células, invadindo-as com o capsídio, e outros injetam nelas apenas o seu material genético. Mas o fato é que, uma vez no seu interior, o vírus passa a controlar o metabolismo da célula infectada, inativando a maior parte dos genes e utilizando-se das substâncias existentes no interior da célula, a fim de multiplicar seu próprio material genético e fabricar capsídios para os novos vírus gerados.

No seu processo de reprodução, os vírus contam com dois tipos de ciclos: o ciclo lisogênico e o ciclo lítico. No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético no da célula hospedeira, e, ao contrário do outro ciclo, passa a dominar o metabolismo da mesma, destruindo-a por final. Veja as etapas desse ciclo reprodutivo:
  1. Adsorção – fase em que ocorre o reconhecimento e a fixação do vírus à célula. Esses seres são parasitas específicos, ou seja, acometem um tipo exclusivo de células. O hospedeiro é dotado de substâncias químicas capazes de permitir que o vírus detecte-o e se prenda à membrana.
  2. Penetração – inserção do genoma viral no interior da célula hospedeira. Tal processo pode ocorrer de três formas diferentes:
    Direta – apenas o material genético do vírus é injetado na célula, enquanto sua parte proteica permanece no lado externo.
    Fusão do envelope viral – o envelope viral (camada lipoproteica que envolve alguns vírus) é fundido à membrana celular, o capsídeo se desfaz e o genoma do parasita invade a célula. Esse processo ocorre somente com vírus envelopados.
    Endocitoce – os receptores químicos da membrana celular promovem a fixação do vírus, e depois o parasita é englobado pelas invaginações da mesma.
  3. Síntese – estágio do ciclo em que o vírus começa a determinar as atividades metabólicas da célula. Nesse processo, as enzimas que antes eram utilizadas na síntese proteica e de ácidos nucleicos da célula hospedeira, passam a ser empregadas na produção de partículas virais (proteínas e material genético).
  4. Montagem – nesta etapa, os componentes dos vírus que foram produzidas anteriormente, são organizados de modo a constituir novos parasitas.
  5. Liberação – na etapa final do processo, as dezenas de vírus formadas na fase de montagem produzem uma enzima viral denominada lisozima, que causa a ruptura da célula hospedeira, processo conhecido como lise celular. Além disso, como a célula passou a sintetizar estruturas virais, a produção dos seus próprios componentes se torna impossível (esgotamento celular), o que favorece o seu rompimento. Com a destruição da célula, os vírus se libertam e infectam imediatamente as células vizinhas, recomeçando o seu ciclo.
Quando o vírus apresenta ciclo lítico, ele recebe o nome de vírus lítico ou virulento. Como exemplo, podemos citar os bacteriófagos ou fagos, que são vírus que infectam e destroem bactérias.





https://www.youtube.com/watch?v=_a3kQnRZqZ4

Protozoários




Os protozoários, seres cujo tamanho pode variar entre 2 e 1000 μm, são organismos exclusivamente unicelulares, ou seja, formados por uma única estrutura celular, sendo a maioria heterotrófica. Portanto, não consegue (sintetizar) matéria orgânica a partir da inorgânica, necessitando absorver os nutrientes do meio externo.

São organismos com ampla dispersão em ambientes úmidos e aquáticos, com espécies de vida livre e outras parasitárias de invertebrados e vertebrados.

Podem causar doenças, por exemplo: Tricomonas vaginales, parasita da vagina das mulheres; e a doença de Chagas, transmitida pelas fezes do inseto chamado barbeiro ou chupança (Triatoma infestans), defecando nas proximidades do local onde picou o hospedeiro, permitindo que o agente etiológico (protozoário da espécie Tripanosoma cruzi) penetre na corrente sanguínea através do orifício causado pela picada.                                                                                


Outras espécies são simbiontes, como é o caso do gênero Trichonympha que sobrevive no trato digestório (intestino) de cupins, auxiliando na digestão da celulose.

Esses animais, anteriormente agrupados no Filo Protozoa, após a reorganização taxonômica das espécies, foram incluídos no Reino Protista. Esse agrupamento determinou quatro Filos para esse Reino, tendo como ênfase a mobilidade dos organismos conforme a atuação do mecanismo locomotor e seus anexos.

A classificação dos protozoários segundo o sistema locomotor:

Filo Sarcodina → locomoção caracterizada pela emissão de pseudópodes (Entamoeba histolítica);
Filo Mastigophora → deslocamento por propulsão flagelar (Trypanosoma cruzi e Trichonympha);
Filo Ciliophora → movimentação mantida por curtas e numerosas estruturas ciliares (Paramécium);
Filo Sporozoa → não possui apêndices locomotores, sua dispersão é realizada através de esporos (Plasmodium vivax, causador da malária).
  Aqui esta um video -aula sobre                                     os protozoários 


Clique no link acima e segue a reportagem sobre protozoários 




Turma: 112
Angela Patrine
Julia M Andrade
Nayara Almeida 
Pedro Henrique
Sabrina Cristina 







Bactérias

RESUMO REINO MONERA


             O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.

A forma desses organismos podem variar. No esquema abaixo vemos as formas mais comuns encontradas nas bactérias.



Apesar de unicelulares, as bactérias também podem existir em grupos chamados colônias. As bactérias cocos, por exemplo, recebem os seguintes nomes de acordo com a forma como estão agrupadas:

Estafilococos- agrupam-se de modo parecido a um cacho de uvas.
Estreptococos - agrupam-se em fileira.

As cianobactérias também chegam a formar colônias e podem ser observadas sob a forma de uma massa escura gelatinosa.

Agrupamento de cianobactérias, imagem de microscópio eletrônico.



Exemplos da importância das bactérias:

  •  decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.



Estrutura das Bactérias


                 Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).
É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.






         Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.
A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetilmurâmico).









REPORTAGEM:  Bactérias que melhoram aparência da pele.






ESQUEMA:









Grupo - 5

- Gabriel Rocha
- Nicolas 
- Gustavo 
- Ágatha


Fungos

                                            INTRODUÇÃO


       O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotos, que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos.

Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o facto de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose.
A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas.


Estrutura 

Os fungos são compostos por Hifas, que são filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Este, se estende até o alimento, e realiza a absorção de seus nutrientes.
       As hifas podem ser modificadas para produzir estruturas celulares altamente especializadas. Por exemplo, fungos que parasitam plantas possuem haustórios que perfuram as células da planta e digerem as substâncias no seu interior; alguns fungos que vivem no interior do solo capturam vermes e outros pequenos animais.
Os fungos não possuem clorofila, como nas plantas, por isso não podem realizar fotossíntese, e consequentemente, não produzem seu próprio alimento. Eles soltam ao seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual à uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem moléculas organicas do ambiente, e então o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas. 
Fungo parasita infestando cérebro de formiga.
    Existem dois nichos ecológicos para os fungos : decompositores e parasitas. A diferença entre os dois é que os parasitas se fixam em organismos vivos, enquanto os decompositores se fixam em organismos mortos. Os parasitas ainda podem ser insectívoros ou helmintívoros, respectivamente, comedores de insetos ou minhocas. O primeiro, libera uma substância pegajosa à sua volta, onde moscas e pequenos insetos ficam presos e são digeridos pelas exoenzimas. O segundo, o fungo libera substâncias tranquilizantes que imobilizam as minhocas.








Reprodução


Os fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente :
       
        Na reprodução assexuada , um bom exemplo é Penicillium, um tipo de fungo terrestre, que gera através da mitose, células chamadas de Conidiósporos , elas são jogadas no ambiente. Cada uma dessas células poderá gerar um novo ser , dependendo de onde cair. ( Como em pães , frutas e outros)
         Na reprodução sexuada, um belo e comum exemplo é o champignon, muito utilizado na culinária de alguns países. Ele é um cogumelo (corpo de frutificação) que produz esporângios com formato de raquete de tênis, que se chamam basídios. Dentro de cada basídio ocorre uma meiose, originando quatro células, chamadas de basidiósporos. Eles são liberados no ambiente através do brotamento, a partir do basídio. Os basidiósporos irão se desenvolver em local apropriado, feito pelo criador de champignons. Ele também irá organizar um micélio haplóide. A junção de hifas haplóides origina um micélio diplóide. Este, irá crescer e se tornar um cogumelo, completando o ciclo.

       Os fungos desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. São desde há muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentação, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no pão, e na fermentação de vários produtos alimentares, como o vinho, a cerveja, e o molho de soja. Desde a década de 1940, os fungos são usados na produção de antibióticos, e, mais recentemente, várias enzimas produzidas por fungos são usadas industrialmente e em detergentes. São também usados como agentes biológicos no controlo de ervas daninhas e pragas agrícolas. As estruturas frutíferas de algumas espécies contêm compostos psicotrópicos, que são consumidos recreativamente ou em cerimônias espirituais tradicionais. Os fungos podem decompor materiais artificiais e construções, e tornar-se patogênicos para animais e humanos. As perdas nas colheitas devido as doenças causadas por fungos ou à deterioração de alimentos pode ter um impacto significativo no fornecimento de alimentos e nas economias locais.

      O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade e táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídios aquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas






Agora alguns fungos bastantes conhecidos popularmente mundo a fora: 

Amanita Muscaria 

Aquela imagem que todos nós temos do cogumelo, com o topo vermelho com manchinhas brancas, é o retrato do Amanita muscaria , o cogumelo mais famoso do mundo.(Sim,é exatamente o cogumelo dos jogos do Mario,que o fazia crescer e tudo "encolher" para ele!). Apesar de ser muito bonito ele é venenoso e pode provocar vício por suas propriedades psicoativas. Há várias espécies de Amanita e, apesar da mais famosa ser a vermelha, há outras com diferentes cores de “chapéu”.

Hydnellum peckii

Conhecido popularmente como "Dente de sangue ", deve sua aparência peculiar às gotas de “sangue” que aparecem em sua superfície. É encontrado comumente na América do Norte, na Europa e já foi visto em partes da Ásia. O sangue é uma espécie de seiva que sai dos poros do próprio cogumelo.


Chorioactis geaster

Esse é um dos fungos mais raros do mundo – tem a forma de uma estrela. Ele aparece com a forma de um charuto e depois se abre e fica na forma de estrela, por isso ganhou o apelido de charuto do demônio. E, para ficar ainda mais estranho, quando está liberando esporos o fungo literalmente produz um som parecido com um assobio.

Entoloma hochstetteri

O "Cogumelo Anil"  é encontrado na Índia e na Nova Zelândia e eles são facilmente identificáveis por sua belíssima cor. O Entoloma não é comestível, mas não se sabe se é fatal para nós. A espécie é tão famosa na Nova Zelândia que aparece nos selos e no dinheiro do país



Existe um certo fungo parasita que é capaz de entrar numa formiga , e mudar seu comportamento radicalmente ,a tranformando em uma "formiga zumbi" ,veja mais aqui : http://www.formigasbrasil.com/2014/08/fungos-que-transformam-formigas-em_15.html





Grupo 1- sala 112 


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